MARIE CURIE

MARIE CURIE

Vida: Marie Curie cresceu em Varsóvia, numa altura em que a Polónia fazia parte do Império Russo. Filha de professores, foi uma das melhores alunas da sua turma mas, na altura de ir para a faculdade, foi proibida de ingressar na Universidade de Varsóvia porque esta era destinada apenas a homens. Revoltada com a situação Marie continuou a estudar em segredo e, em 1891, conseguiu matricular-se na Sorbonne, em Paris onde estudou física e matemática.

Nos anos seguintes, a jovem cientista descobriu o polónio, o rádio e consequentemente a radioatividade. Em 1914, com o início da Primeira Guerra Mudial, Marie dedicou todo o seu tempo e recursos a ajudar os feridos de guerra e defendeu o uso de máquinas de raios-X portáteis nos campos de batalha.

Sendo uma figura de destaque da ciência, Marie Curie foi um exemplo para todas as mulheres numa época em que estas sofriam de grande discriminação social. Vencedora de vários prémios e honras científicas, Marie Curie dedicou a sua vida ao conhecimento tendo o seu trabalho sido admirado por cientistas de todo o mundo, incluindo Albert Einstein e Max Planck. Faleceu vítima de leucemia, provavelmente causada pela ação da radiação a que a cientista esteve exposta. Tinha 67 anos.

Família: Marie casou-se com Pierre Curie em 1895 e os dois tornaram-se uma dupla científica brilhante. Tiveram duas filhas, Irène e Ève.

Curiosidades: Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar o Prémio Nobel da Física (1903) e, posteriormente, ao ganhar o Nobel da Química (1911), foi a única pessoa a receber o Nobel duas vezes. Foi também a primeira mulher a dar aulas na Sorbonne.

Ficção/Media: Existem vários filmes e séries sobre os feitos de Marie Curie, de destacar o filme biográfico “Marie Curie – The Courage of Knowledge” (2016).

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O uso dos raios-X durante a guerra salvou a vida a muitos homens feridos e privou muitos outros do sofrimento e da enfermidade prolongada.