Vida: Agnes Bojaxhiu cresceu na Macedónia, numa família católica devota. Ainda na adolescência Agnes já sabia que seguiria uma vida religiosa e, aos 18 anos, partiu para a Irlanda para se juntar às Irmãs de Loreto, onde se tornou freira e mudou o nome para Maria Teresa. Pouco tempo depois viajou para a Índia onde fez o período de noviça. Em Maio de 1931 fez a sua primeira profissão de votos e de seguida foi enviada para Calcutá, onde deu aulas numa escola frequentada pelas meninas das famílias mais pobres da cidade.

Sete anos mais tarde fez a sua profissão final de votos onde consagrou a sua vida à pobreza, castidade e obediência e foi nesta altura que assumiu o título “Madre”. Em 1946 assumiu que sentiu um chamamento de Cristo para trabalhar nos bairros de lata de Calcutá e, pouco tempo depois, fundou uma nova ordem, “As Missionárias da Caridade”, uma congregação feminina católica romana que, ainda hoje, se dedica a ajudar os doentes e os pobres.

Nos anos que se seguiram “As Missionárias da Caridade” estariam presentes em mais de 120 países em todo o mundo. Em 1979 foi-lhe entregue o prémio Nobel da Paz pela sua dedicação inabalável ao trabalho humanitário com os mais desfavorecidos e necessitados. Depois de vários anos a sofrer de problemas cardíacos, Agnes Bojaxhiu faleceu aos 87 anos.

Milagres: Foram-lhe reconhecidos dois milagres, um pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2003, e outro pelo Papa Francisco, em dezembro de 2015.

Curiosidades: Madre Teresa foi uma voz ativa contra a contraceção, o aborto, o divórcio e a possibilidade de um novo casamento.

Ficção/Media: Madre Teresa participou em vários documentários e séries de televisão onde expõe as suas ideias e fala sobre a sua vida de missionária.

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Hoje, enquanto procurava por uma casa, caminhei até me doerem os braços e as pernas e pensei o que devem passar os pobres no corpo e na alma, há procura de comida, casa e saúde.