Vida: James Joyce nasceu numa grande família irlandesa e mostrou desde muito cedo uma grande aptidão para aprender. Com uma educação em grande parte patrocinada pelos jesuítas dos colégios de Dublin, em 1902 Joyce obtém o grau de bacharelato pela University College de Dublin e em 1904 começa a escrever contos para uma revista de agricultores irlandeses “The Irish Homestead”. Nos anos seguintes, viveu na Croácia e em Itália e, em 1914, consegue finalmente publicar o livro de contos que havia escrito sobre a vida na irlanda, ao qual chamou “Os Dublinenses”.
No entanto, seria só em 1922, com a publicação de “Ulisses”, que Joyce veria o seu imenso talento reconhecido. Com um estilo inovador que misturava o simbolismo com o realismo e que era tão complexo como explícito, James Joyce inaugurou uma nova abordagem literária que o tornaria um dos mais importantes escritores de todos os tempos. Não sendo uma leitura fácil, “Ulisses” seria alvo de enormes elogios e de severas críticas.
Nos anos seguintes, a sua saúde estava cada vez mais debilitada, especialmente a sua visão, e o escritor foi sujeito a ininterruptas cirurgias e tratamentos. Em 1939 publica “Finnegans Wake”, um sucesso de vendas imediato que seria o seu último livro. James Joyce morreu aos 59 anos, depois de uma operação aos intestinos num hospital de Zurique.
Família: James Joyce casou com Nora Barnacle e os dois tiveram dois filhos.
Curiosidades: James Joyce sabia falar 17 línguas diferentes, entre elas árabe, sânscrito e grego. “Ulisses” seria proibido nos EUA e no Reino Unido durante vários anos devido ao uso de linguagem explícita.
Ficção/Media: Vários dos seus contos foram adaptados em curtas-metragens. “Ulisses” (1922) consta em qualquer lista que eleja “Os Melhores 100 livros do Século XX”;
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Não há passado nem futuro, tudo flui num eterno presente.