Vida: David Bowie cresceu em Brixton, no sul de Londres. Aos 13 anos já tocava saxofone e a música nunca mais abandonaria o jovem que começou por integrar bandas jazz do West End londrino. Os seus primeiros singles não tiveram o êxito que ele esperava e foi só no verão de 1969 que David viu o mundo render-se-lhe com a música “Space Oddity”, sucesso que seria reforçado no ano seguinte com o lançamento de “The Man Who Sold the World”.

Bowie marcou várias gerações, criou personagens que foram autênticos alter egos, e reinventou constantemente a sonoridade das suas criações. “Ziggy Stardust”, uma personagem de ficção científica que Bowie interpreta como uma rockstar extraterrestre, é o exemplo, por excelência, das metamorfoses de Bowie. Envergando roupas e maquilhagens extravagantes, que gerações passadas teriam considerado ultrajantes, Bowie assumiu uma imagem camaleónica nas três décadas seguintes.

Do surrealismo anti-pop, passando pelo funk da disco, à melancolia amarga de “Blackstar” (o seu último álbum), Bowie provou ser um artista completo que nunca desistiu de surpreender o mundo. Depois de uma luta de 18 meses contra um cancro David Robert Jones morreu aos 69 anos, em casa, rodeado de amigos e familiares.

Família: Bowie casou duas vezes, primeiro com Angela Barnett com quem teve o filho Duncan Jones e uma segunda vez, com Iman, com quem teve uma filha, Alexandria Zahra Jones.

Curiosidades: A tonalidade dos seus olhos é diferente devido a uma briga de adolescentes, na qual levou um murro que lhe dilatou a pupila de um olho para sempre.

Ficção/Media: Há vários documentários dedicados a David Bowie, entre eles “David Bowie, The Last Five Years” lançado em 2017 pela HBO.

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À medida que envelhecemos, as perguntas resumem-se a duas ou três. Quanto tempo mais? E o que é que eu vou fazer com o tempo que me resta?