Alana S. Portero é medievalista, poeta, dramaturga e ativista LGBT.
Nasceu homem, mas aos 5 anos já sabia que era uma menina – que gostava de vestidos e de maquilhagem, dos batons e das conversas das mulheres mais velhas, que trancar-se na casa de banho para imitar a Beyoncé em frente ao espelho era o seu passatempo preferido e que alguma coisa estava errada quando via o seu reflexo nele.
Categoria: Literatura
“Friendaholic” de Elizabeth Day
Não conhecia a Elizabeth Day até este manuscrito me ter vindo parar às mãos. Fiquei rendida à escrita desenvolta, à simplicidade e inteligência da análise de situações tão complexas e subjetivas. Porque é sempre um feito conseguir descrever o invisível com palavras...
Review: “Seios e Óvulos” de Mieko Kawakami
Ao contrário de Murakami, que podemos ler infinitamente e ficamos sem saber coisa alguma acerca do Japão e da cultura japonesa, Mieko abre-nos a porta de casa com a coragem dos audazes, - os que perderam o medo de contar ao mundo o quão pobre, podre, crua, triste, fria e solitária pode ser a realidade.
Crescer no Pós-Guerra, por Annie Ernaux
Neste excerto de "Os Anos", Annie Ernaux transporta-nos para uma realidade passada que, a maior parte de nós, hoje, não tem consciência que existiu.
Review: Annie Ernaux
Annie Ernaux nasceu em Lilebonne, Normandia, em 1940. Em 2022, aos 82 anos, ganhou o prémio Nobel da literatura.
Review: “Middlemarch” de George Eliot
Middlemarch é um testemunho vivo da época vitoriana. É um romance de chá quente, lareira acesa e inverno lá fora.
Review: “Americanah” de Chimamanda Adichie
Review de "Americanah", a obra prima da reconhecida escritora nigeriana Chimamanda Adichie, que nos conta a experiência, na primeira pessoa, de uma emigrante na América. Sendo ostensivamente um romance não é com uma história de amor que Americanah nos conquista, mas com a experiência da solidão da individualidade que cada um de nós carrega.
Uma Carta de Amor, por António Mega Ferreira
Hoje o mundo perdeu António Mega Ferreira, o Homem que, para mim, escreveu uma das mais belas cartas de amor da literatura portuguesa.
A Impossível Compreensão do Outro, por Philip Roth
Neste excerto de "Pastoral Americana, Philip Roth demostra a sua mestria com as palavras ao vaticinar que a incompreensão é o estado natural entre os seres humanos.
Chelsea Hotel, por Patti Smith
Neste excerto de "Just Kids", Patti Smith descreve a experiência pessoal de viver no Chelsea Hotel, em Nova Iorque, nos 1969/70.