31-12-2022
Não vou descrever o meu ano aqui, nem em imagens nem com palavras. Vou só deixar um ‘lembrete’ para o futuro, que se perderá como todos os outros, neste lago de polaroids.
Esta ‘wall’ foi sempre como uma cortiça na parede, um sítio onde (a)fixar rascunhos, aleatórios e indefinidos, lembretes do dia-a-dia que, ao longo do tempo, se tornam recordações e acabam por criar um esboço do caminho feito.
Este ano não foi diferente e, quando fui ver o que tinha (a)fixado na cortiça nos últimos 365 dias, percebi que a prova tinha sido superada, que os desafios e os contratempos nunca pararam de se seguir uns aos outros e que nada, nem ninguém, conseguiu desviar-me do objetivo principal.
Não foi o melhor ano da minha vida, nem o pior. E medir isso também não é a razão deste post. No fundo, escrevo só com a esperança que daqui a uns anos ele continue ao alcance da memória, como tantos outros, mesmo que perdido num lago ainda maior, para me lembrar que “quando queremos muito, quando trabalhamos muito, quando acreditamos muito, conseguimos o que, ontem, nos parecia impossível”.
Bem-vindo 2023.
Rock&Rolla