ALEXANDER FLEMING

ALEXANDER FLEMING

Vida: Alexander Fleming cresceu numa família de agricultores escoceses. Aos 14 anos mudou-se para Londres e, em 1906, formou-se com distinção na St. Mary Medical School e, nos anos seguintes, trabalhou como professor enquanto se dedicada à pesquisa no tratamento com vacinas.

Em 1922 Fleming descobriu a Lisozima, uma enzima presente em fluidos corporais como a saliva e as lágrimas, que produzia um efeito antisséptico moderado. Esta seria a primeira das suas principais descobertas e uma contribuição importante para a compreensão de como os nossos corpos combatem as infeções. Em 1928 surge uma nova descoberta: um fungo identificado como Penicillium Notatum, que viria a ser um dos primeiros antibióticos.

Esta descoberta e a sua aplicação, valeram a Alexander Fleming o Prémio Nobel da Medicina de 1945. Trabalhar com substâncias antibacterianas que não fossem tóxicas para os tecidos animais foi a grande causa a que Fleming dedicou a sua vida. Fleming foi Presidente da Sociedade de Microbiologia Geral, membro da Pontifícia Academia de Ciências e membro honorário de quase todas as sociedades médicas e científicas do mundo. O cientista morreu aos 74 anos, vítima de ataque cardíaco.

Casamento: Casou com Sarah Marion McElroy, uma enfermeira irlandesa com quem teve um filho, Robert, que mais tarde também veio a ser médico.

Curiosidades: Durante a Primeira Guerra Mundial, Fleming foi Capitão do Corpo Médico do Exército onde trabalhou como bacteriologista e estudou as infeções das feridas de guerra. 

Ficção/Media: Minissérie – Pain, Pus, and Poison (2013) – o médico e jornalista científico Michael Mosley mostra como os medicamentos revolucionaram a medicina e mudaram o curso da História;

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Quando acordei naquele dia, não pensei que iria revolucionar a medicina pela descoberta do primeiro antibiótico do mundo. Mas acho que foi isso mesmo o que fiz.