Vida: Aldous Huxley cresceu numa família da elite intelectual inglesa e era uma criança conhecida por gostar de “contemplar a estranheza das coisas”. Escreveu o seu primeiro romance quando tinha 17 anos e, embora não tenha chegado a publicá-lo, a sua vida passaria pela escrita. Nos anos seguintes, Huxley formou-se em Oxford e publicou várias sátiras sociais, colaborando ativamente com as revistas “Vanity Fair” e “British Vogue”.
Em 1932 a genialidade de Huxley tornou-se reconhecida internacionalmente com a publicação de “Admirável Mundo Novo”, um romance distópico passado numa Londres onde as pessoas são condicionadas genética e psicologicamente. Pouco tempo depois decidiu emigrar para a Califórnia e tornou-se membro da “Vedanta Society of Southern California”, um movimento que busca o conhecimento espiritual.
Huxley ficou associado a este movimento para o resto da sua vida sendo considerado por muitos um guru ao serviço da espiritualidade. Em 1960 foi diagnosticado com cancro na laringe e a sua saúde começou a deteriorar-se consideravelmente. Morreu passado pouco tempo, aos 69 anos, no mesmo dia da morte de C. S. Lewis e John F. Kennedy.
Família: Aldous Huxley casou com Maria Nys em 1919 e os dois tiveram um filho, Matthew Huxley. Maria morre em 1955 e Huxley voltou a casar no ano seguinte, desta vez com Laura Archera.
Curiosidades: Huxley foi professor de Francês em Eton durante um ano e, entre os seus alunos, encontrava-se George Orwell.
Ficção/Media: Em 1980 o livro “Admirável Mundo Novo” foi adaptado para um telefilme com o mesmo nome.
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As palavras podem ser como Raios-X se as usarmos corretamente – trespassam qualquer coisa. Lemos e sentimo-nos perfurados.