Vida: Tim Berners cresceu numa família ligada à tecnologia, tendo os seus próprios pais participado na construção do primeiro computador comercial. O futuro cientista de computação estudou física em Oxford e, em 1980, começou a trabalhar no CERN, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. Com a invenção da internet, o CERN tornou-se o maior pórtico de investigação do novo canal de comunicação.

Percebendo desde logo as possibilidades que se abriam Tim Berners apresentou a primeira proposta da World Wide Web em 1989 e, dois anos depois, o primeiro site e servidor web da história, “Info.cern.ch”, construído no CERN, foi posto on-line a 6 de agosto de 1991. A sua intenção era criar um sistema global de documentos que forneceria aos pesquisadores a possibilidade de compartilhar informações, resultados, técnicas e práticas colocando-as online, ao acesso de todos.

Apologista de uma internet neutra que forneça conetividade sem restrições Tim Berners é um dos maiores defensores da proibição de controlo e monitorização dos usuários da rede. Atualmente Tim-Berners é a figura principal do Consórcio World Wide Web do Laboratório de Ciências da Computação do MIT.

Família: Berners-Lee foi casado com Nancy Carlson (de 1990 a 2011) e o casal teve dois filhos. O cientista casou uma segunda vez, em 2014, com Rosemary Leith. 

Curiosidades: Em 2004 Tim Berners venceu o Millenium Technology Prize, o maior prémio de tecnologia do mundo e foi ordenado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II.

Ficção/Media: Tim-Berners é coautor de “Weaving the Web: O Design Original e o Destino Final da World Wide Web” (2000). Em 2016 foi protagonista do documentário “ForEveryone.Net” onde conta a história da construção da World Wide Web. 

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Ao mesmo tempo que a ‘web’ criou oportunidades, deu voz a grupos marginalizados e facilitou as nossas vidas diárias, também criou oportunidades para burlões, deu voz aos que espalham o ódio e tornou todos os tipos de crime mais fáceis de serem cometidos.